A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA - Especialização A Arte de Contar Histórias da FACDF

Publicado: 04 de Setembro de 2024
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA -  Especialização A Arte de Contar Histórias da FACDF
 
   

ARTIGO CIENTÍFICO:


A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.


Artigo Científico: A Contação de Histórias no Processo de Desenvolvimento da Criança apresentado a FACDF através dos Amigos das HIstórias, como requisito obrigatório para aprovação especialização: A arte de Contar Histórias Professora Especialista Orientadora: Profª Maristela Papa da Silva


BRASÍLIA/DF
2022
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.


Isabel Cristina Onofre Edilon[1]
José Eugênio Castro Fernandes[2]
Orientadora: Profª Esp. Maristela Papa da Silva[3]


RESUMO
O presente artigo se constitui parte da conclusão avaliativa da Especialização A Arte de Contar Histórias da FACDF em parceria com Amigos das Histórias. O objetivo deste artigo é reafirmar a importância que a contação de histórias tem para o desenvolvimento e aprendizagem na Educação Infantil e sua influência na construção de novos leitores. Apresenta também, as concepções sobre a importância do contato com histórias e livros, desde cedo nas instituições de ensino. E, o quanto a contação de histórias pode contribuir para a prática no cotidiano pedagógico. Tem, também, como objetivo o resgate da ludicidade através da contação de história, mostrando a importância e a dimensão neste ato imaginário, do lúdico e do simbólico  sobre suas representações, observando os benefícios que contar histórias trará na vida do aluno, contribuindo no processo de desenvolvimento da criança da educação infantil.
Palavras-chave: Histórias. Ludicidade. Desenvolvimento. Leitores.


INDICE


Introdução............................................................................................................5

Desenvolvimento.................................................................................................8

Considerações...................................................................................................11

Referências........................................................................................................12

Abstract..............................................................................................................14


INTRODUÇÃO

Contar histórias, é uma arte que remonta aos primórdios da Humanidade. A arte de contar histórias iniciou-se nas cavernas, quando os caçadores, ao final do dia, sentavam-se ao redor de uma fogueira para compartilhar as aventuras vividas. E, com sua arte rupreste detalhava este cotidiano. Esses “homens das cavernas” não apenas relatavam suas histórias de forma oral, mas também faziam ilustrações, deixando um registro histórico dos próprios hábitos e costumes. (PIETRO, 2011, p. 19).
Em sua obra “Contribuições da contação de histórias no desenvolvimento das linguagens na infância RIGLISKI (2012, p. 3-4) afirma:

Nas sociedades tribais primitivas, essa atividade não possuía uma finalidade exclusivamente artística: tinha um caráter funcional decisivo, pois os contadores de histórias eram os que conservavam e transmitiam a história e os conhecimentos acumulados pelas gerações, por meio das crenças, dos mitos, dos costumes e dos valores a serem preservados pela comunidade. Eram as pessoas mais velhas que narravam aos mais novos. Através da oralidade, a cultura popular se manteve ao longo dos anos, sem pergaminhos ou registros mais elaborados, apenas na memória viva.
Porém tinham também um caráter recreativo. Um momento lúdico que desfrutavam após um dia de atividades exaustivas. As vezes também serviam como meio de se livrarem de um castigo ou condenação.
A exemplo:  Xariar, rei da Pérsia da dinastia de Sassânidas, descobre que sua mulher é infiel, dormindo com um escravo cada vez que ele viaja. O rei, decepcionado e furioso, mata a mulher e o escravo, convencendo-se por este e outros casos de infidelidade que nenhuma mulher do mundo é digna de confiança. Decide então que, daquele momento em diante, dormirá com uma virgem diferente cada noite, mandando matá-la na manhã seguinte, pois dessa forma não poderá ser traído nunca mais”.
Ao ler este resumo, fica claro que trata-se de uma sinopse da famosa história das Mil e uma noites. Conto de origem árabe, do século IX. Por meio desta história podemos ver a força que uma história bem contada tem.
“... Certo dia, quando já quase não havia mais virgens no reino, uma das filhas do vizir, Sherazade, pediu para ser entregue como noiva ao rei, pois sabia de um estratagema para escapar ao triste fim que alcançaram as moças anteriores…
E, o estratagema utilizado por Sherazade foi a contação de história. Uma história que não tem fim. A cada noite cria um suspense que aguça a curiosidade do rei. E, ele não resiste  não saber o restante da história. Assim, ela sobrevive dia após dia graças a arte de contar história.
Sobre a importância das histórias afirma Malba Tahan:

A criança, e o adulto, o rico e o pobre, o sábio  e o ignorante, todos, enfim, ouvem histórias com prazer  uma vez que estas histórias sejam interessantes, tenham vida e possam cativar a atenção. A história narrada, lida, filmada, dramatizada, circula em todos meridianos, vive em todos os climas. Não existe povo algum que não se orgulhe de suas histórias, de suas lendas e de seus contos característicos.

Estamos numa sociedade "multitela", como diz Manoel Pinto (2005) e, em decorrência disso, a perseguição incessante do novo, daí a importância de se contar e ouvir histórias para que nossas vidas possam ser ordenadas pelos significados dados pelos dilemas dos destinos eternos das histórias do mundo, o que nos oferece sentimentos como o de solidariedade e de pertencimento; essa atividade nos ajuda a não deixar para trás a lembrança do que vale a pena ser vivido. Tenhamos como norte uma tradição milenar que nos autoriza na tomada da palavra bem-dita calcada na experiência de quem conta.
[...] Não se pede ao contador um pedaço da vida cotidiana, mas um grande pedaço de sonho... Como se a gente estivesse lá. (Henri Verneuil).

Se voltarmos um pouco no passado, quando se contava histórias nas escolas era feito apenas para distrair. Somente a pouco tempo a contação de histórias nas escolas tem conquistado sua devida importância e encontrado espaço em diversos locais, não apenas em escolas, mas também em outros eventos. Levando o lúdico para reflexão, aprendizado e mudança comportamental. Por meio da contação de histórias contribuindo para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita influindo diretamente no processo ensino aprendizagem. A contação de histórias pertence ao campo da educação por ser uma atividade comunicativa e ainda, transmitir costume, valores que são necessários a formação do indivíduo. Por meio do encantamento, surpresa e emoção os personagem ganham vida no imaginário coletivo, impregnando todos os sentidos.
Chegaram ao seu coração e à sua mente, na medida exata do seu entendimento, de sua capacidade emocional, porque continham esse elemento que a fascinava, despertava o seu interesse, isto é, o encantamento, o fantástico, o maravilhoso, os faz de conta (ABRAMOVICH, 1997, p. 37)
As possibilidades que a contação de história traz na Educação Infantil são inúmeras. Elas divertem e além disto educam desenvolvendo a inteligência e a sensibilidade. Sendo um mecanismo para levar os alunos terem um contato com a leitura de forma leve e aprazível.
Para formar grandes leitores, leitores críticos, não basta ensinar a ler. É preciso ensinar a gostar de ler. [...] com prazer, isto é possível, e mais fácil do que parece (VILLARDI, 1997, p. 2).
Quando o professor faz uso da contação de histórias o aluno é levado a imaginar, criar. As histórias fazem com que a criança expanda, por meio de variadas situações colocadas, a cultura e a imaginação, percorrendo uma infinidade de descobertas do mundo. A contação de história em sala de aula é fonte de conhecimento. O lúdico estimulando a leitura e formando cada vez mais alunos leitores.
Ao utilizar-se a contação de histórias, todos saem ganhando, os ouvintes que serão instigados a imaginar e criar cenas no seu imaginário, seja o contador, que terá a oportunidade de recriar um ambiente de resgate da memória. E, ao pensarmos na escola, tanto os alunos como os professores terão uma aula mais atrativa e motivadora. Assim, quem mais sairá ganhando é, na verdade, a sociedade, que receberá cidadãos mais criativos e capazes de conviver com a diversidade.


DESENVOLVIMENTO
As fábulas e os contos de fada, originalmente escritos para adultos, caíram no  gosto infantil, pois fazem a  criança mergulhar  em um mundo maravilhoso de  fadas, bruxas, princesas e animais falantes. Estes textos atualizam ou reinterpretam questões universais, como os conflitos do poder e a formação dos valores, misturando realidade e  fantasia, no clima do “Era uma vez...”. Por lidarem com conteúdos da sabedoria popular  é que as fábulas e os contos de fada perpetuam­-se até hoje. Neles encontramos o amor, os medos e as dificuldades de ser criança. A Psicanálise  afirma  que  os significados simbólicos dos contos maravilhosos estão ligados aos eternos dilemas que  o homem enfrenta  ao longo de seu  amadureci­mento emocional. É durante essa fase que surge a necessidade da criança de defender  sua vontade e sua independência em relação ao poder dos pais ou à rivalidade com os irmãos ou amigos. É nesse sentido que a Literatura Infantil e, principalmente, os contos de fada podem ser  decisivos para  a formação da criança em relação a si mesma  e  ao  mundo à sua volta (Bettelheim, 1999). Desde seus escritos originais, como as Fábulas de Esopo, ou os Contos de Fada  de Jacob e Wilhelm Grimm, passando por Hans Christian Andersen, até nossas fábulas brasileiras escritas por Monteiro Lobato, temos à nossa  disposição uma  infinidade de  opções de belos textos infantis para a utilização em sala de aula.
Na literatura brasileira, uma obra com título que a vincule ao gênero fábula aparece pela primeira vez em 1852, quando se publica a Coleção de fábulas, imitadas de Esopo e de La Fontaine de Justiniano José da Rocha, dedicada “a S. M. o Imperador D. Pedro II. A partir da segunda edição, de 1856, a Coleção de Justiniano foi adotada como livro de leitura pelas escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro e assim permaneceu até a oitava edição, de 1907, a última de que se tem notícia. Quando se torna material didático, as fábulas de Justiniano passam a disputar espaço com as traduções de La Fontaine, algumas delas famosas, como as do Barão de Paranapiacaba (João Cardoso de Meneses e Sousa), publicadas em dois volumes em 1886, no mesmo ano em que se editam as Fábulas de La Fontaine, organizadas por David Corazzi e José de Melo, com traduções de poetas portugueses e brasileiros, e ilustradas por Gustavo Doré.
Para a consolidação da fábula na literatura brasileira temos a obra de Machado de Assis  “A agulha e a linha”, texto em prosa publicado pela primeira vez em 1885 no jornal Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro. Esse texto filia-se à tradição de fábulas que põem em cena a competição por prestígio: é a história de uma agulha arrogante que tenta negar a importância da linha na confecção de um vestido de baile que está sendo costurado para uma certa baronesa. A linha ouve pacientemente as provocações da agulha e, no fim, leva a melhor: enquanto a petulante vai ficar em casa fechada na caixinha de costura, a linha irá ao baile no corpo da baronesa. Assiste à cena “um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência”, que faz a avaliação final e aconselha a agulha a fazer como ele: “não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.” A expressão “abrir caminho”, usada pelo alfinete, adquire foros de metáfora, que é interpretada, a seguir, por um ouvinte ficcional da narrativa, o qual se reconhece na sina da agulha: “Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” (ASSIS, 1996, p. 222).
No universo infantil a importância das fábulas e contos de fadas  traz em seu bojo a função de ensinar e aprender algo. Por meio de tramas intrigantes convida a reflexão sobre valores, tais como: respeito, obediência, amizade, honestidade e empatia. Sua forma lúdica de trazer estes valores por meio de fadas, bruxas, bichinhos falantes faz com que seja facilmente assimilados pelos ouvintes, o desenvolvimento de habilidades, ampliação de vocabulário e estímulos da imaginação. Quando uma história é contada, a mente começa a imaginar o enredo dela, assim como acontece com a leitura. Então, desde cedo é importante adotar essa prática para que as crianças aprendam a ter gosto pela leitura, que incentiva e desenvolve a curiosidade. 
A contação de história é um momento de expressão onde as crianças mostram seus sentimentos e por meio de diferentes reações pode-se perceber a visão de mundo delas, compartilhando vivências e opiniões. Os professores podem incentivar a participação dos alunos com a prática da leitura interpretativa, usando recursos cenográficos, com visual e sons atratrivos. Além disso, o tema da história pode dar espaço para trazer a tona outros assuntos da vida escolar, como Bullying.
Ler histórias para crianças, sempre, sempre...  através da história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica... É aprender História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula... Porque se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser Didática, que é outro departamento (não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo). (ABRAMOVICH, 1997, p.17)
A contação de histórias na Educação Infantil, como atividade interativa e pedagógica mediada pelo educador contribui para o desenvolvimento da criança, tanto na escrita quanto na oralidade e o pensamento critico. E, inclusive facilita a aprendizagem em outras disciplinas.
Para que a história realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar a sua curiosidade. Contudo, para enriquecer a sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar em harmonia com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam. (BETTELHEIM, 2009, p.11)
Uitlizar as  histórias na educação infantil é umas das ferramentas pedagógicas importantíssimas e que deve ser valorizada, pois a mesma contribui para o desenvolvimento da criança em vários aspectos, ela proporciona momento de prazer e ao mesmo tempo serve de alicerce dentro do processo de aprendizagem.
Segundo Coelho (2002, p 10) a historia faz todos sorrirem a aula passa ser uma divertida brincadeira e até gente grande volta a ser criança.


CONSIDERAÇÕES
Levar o faz de conta até as crianças é sustentar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a muitas perguntas, é encontrar idéias para solucionar questões, é uma possibilidade de descobrir o mundo intenso de conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos através dos problemas que de acordo com as possibilidades vão sendo enfrentados e resolvidos pelos personagens de cada história. É ouvindo histórias que se pode sentir importantes emoções, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem estar, o medo, a alegria, a insegurança, vivendo profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve, com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma delas pode despertar nos pequenos ouvintes, além de ser um recurso valioso e agradável para a predisposição à aprendizagem e para sua complementação.

REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, Fany. Literatura Infantil: Gostosuras e bobices. 4ª ed., São Paulo: Scipione, 1997
BETTELHEIM, Bruno (1999). A Psicanálise dos Contos de Fadas. São Paulo, Paz  e  Terra.
BOSCO, Dom. A importância de contar histórias na educação infantil. Disponível em: https://www.dombosco.com.br/noticias/a-importancia-de-contar-historias-na-educacao-infantil.html. Acesso em: 20 mar. 2022.

COELHO, Betty. Contar historias uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 2002.

DANTAS, Eva AzevedoA contação de história na Educação Infantil e a formação de leitores
Disponível em: https://www.revistacaparao.org/caparao/article/view/12. Acesso em: 20 mar. 2022

DEZOTTI, Maria Celeste Consolin. OS PRIMÓRDIOS DA FÁBULA NA LITERATURA BRASILEIRA. Disponível em: file:///C:/Users/anari/Downloads/15-Varia+3%20(1).pdf. Acesso em: 28 mar. 2022.

GIORDANO, Alessandra. A arte de contar histórias e o conto de tradição oral em práticas educativas. Constr. psicopedag.,  São Paulo ,  v. 21, n. 22, p. 26-45,  2013.Disponível:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-69542013000100004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  29  mar.  2022.

NOGUEIRA, Gilda. ERA UMA VEZ... ­ AS FÁBULAS E OS CONTOS DE FADA NA SALA DE AULA”.
Disponível:https://periodicos.ufpe.br/revistas/pedaletra/article/viewFile/231474/25577. Acesso em: 28 mar. 2022.

RIGLISKI, Adriane Schreiber. Contribuições da contação de histórias no desenvolvimento das linguagens na infância. Ijuí, 2012. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2022.

SESSÃO ABERTAPorto Alegr: Nau Literária, v. 4, n. 1, 12 jan. 2008.  Disponível:https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/27420/000763076.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 07 mar. 2022.

SILVA, Rosemary Alexandre Barreto da. A FORMAÇÃO SOCIAL INFANTOJUVENIL A PARTIR DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS. Disponível em: http://www.filologia.org.br/rph/ANO24/72/01.pdf. Acesso em: 24 mar. 2022.

TAHAN, Malba. A arte de ler e contar histórias. 5 ed., Rio de Janeiro: Conquista. 1966.

VILLARDI, Raquel. Ensinando a gostar de ler: formando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.


ABSTRACT
This article is part of the evaluative conclusion of the Specialization The Art of Telling Stories of FACDF in partnership with Amigos das Histórias. The purpose of this article is to reaffirm the importance that storytelling has for the development and learning in Early Childhood Education and its influence on the construction of new readers. It also presents the conceptions about the importance of contact with stories and books, from an early age in educational institutions. And how much storytelling can contribute to the practice in the pedagogical routine. It also has as objective the rescue of playfulness through storytelling, showing the importance and dimension in this imaginary act, the playful and the symbolic about its representations, observing the benefits that storytelling will bring in the student's life, contributing in the process of child development in early childhood education.
Keywords: Stories. Playfulness. Development. Readers
 
[1] Graduada em Pedagogia – SP. Está cursando especialização A Arte de Contar Histórias pela FACDF  em parceria com os Amigos das Histórias  - Brasília/DF
 
[2] Graduado em Recursos Humanos – CETFAESA – ES. Licenciado em Pedagogia e Sociologia pela FABRA – ES. Especialista em Neuroeducação pela Estácio de Sá/ES e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UNIG em parceria com ABPC/ES. Está cursando a Graduação em Gestão do Meio Ambiente – Estácio de Sá/ES e a Especialização A Arte de Contar Histórias pela FACDF  em parceria com os Amigos das Histórias  - Brasília/DF

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